Abstract |
“Monkey Business” é uma metáfora enunciada pelo químico-físico Henry Bent no contexto
da 2ª lei da Termodinâmica ou lei da entropia: “À temperatura ambiente, por exemplo,
a conversão total de 1 caloria de energia térmica em energia potencial é um evento
menos provável do que a reprodução das obras completas de Shakespeare por uma tribo
de macacos selvagens teclando ao acaso num conjunto de máquinas de escrever.”
Neste contexto, analisamos a ordem de grandeza das probabilidades invocadas na metáfora
e o seu significado. Por sua vez, introduzimos o algoritmo “monkey business” que
reproduz a frase de Hamlet: “To be or not to be? That is the question!”, após gerações
sucessivas resultantes de mutações duma população inicial de frases aleatórias. A simulação
ilustra aspetos básicos dos algoritmos genéticos e a improbabilidade dos macacos
realizarem tal tarefa. Dado que os algoritmos genéticos são parte integrante das técnicas
de inteligência artificial, dão-se algumas noções desta área referindo aplicações nas
ciências exatas e nas ciências da vida. |